"O ministro da Economia, Manuel Pinho, clarificou, esta quinta-feira, a criação da Unidade de Coordenação do Plano Tecnológico não tem nada a ver com o «choque tecnológico» prometido para a Função Pública. Quanto ao plano tecnológico, vai ser coordenado por várias instituições que dialogarão entre si. Em declarações à TSF, Manuel Pinho considerou que «a inovação não pode ser efectuada de uma forma centralizada», pelo que a aplicação do plano tecnológico nas várias áreas só poderá acontecer através de um diálogo entre as várias instituições. Já sobre o programa INOV Internacional, que visa a colocação de 500 jovens no estrangeiro, o ministro da Economia sublinhou que não se trata de uma medida destinada apenas aos licenciados, mas também aos formados em escolas profissionais. O programa INOV Internacional visa a colocação de cinco centenas de jovens no estrangeiro, 300 dos quais em cinco cidades – São Paulo, Austin, São Francisco, Helsínquia e Xangai. Os restantes serão colocados em outras cidades, com vista ao impulso de determinadas indústrias em Portugal, como a do calçado e do vestuário. «Esses cem para o calçado e cem para o vestuário não irão para estas cidades. No caso do calçado, será no norte de Itália que, como se sabe, é extremamente avançado nesta área», afirmou. Relativamente aos 300 a colocar nas cincos cidades, 75 ficarão em Xangai, também com o objectivo de abrir portas às empresas portuguesas. «Se 75 jovens forem para a China todos os anos, ao fim de quatro anos, teremos lá 300 jovens com uma experiência de chinês em que têm os seus rudimentos em termos de língua e uma boa experiência com os métodos de trabalho. Esses podem ser o Cavalo de Tróia das empresas portuguesas que pretendam internacionalizar-se nesses centros», concluiu."
2005-04-21
"O ministro da Economia, Manuel Pinho, clarificou, esta quinta-feira, a criação da Unidade de Coordenação do Plano Tecnológico não tem nada a ver com o «choque tecnológico» prometido para a Função Pública. Quanto ao plano tecnológico, vai ser coordenado por várias instituições que dialogarão entre si. Em declarações à TSF, Manuel Pinho considerou que «a inovação não pode ser efectuada de uma forma centralizada», pelo que a aplicação do plano tecnológico nas várias áreas só poderá acontecer através de um diálogo entre as várias instituições. Já sobre o programa INOV Internacional, que visa a colocação de 500 jovens no estrangeiro, o ministro da Economia sublinhou que não se trata de uma medida destinada apenas aos licenciados, mas também aos formados em escolas profissionais. O programa INOV Internacional visa a colocação de cinco centenas de jovens no estrangeiro, 300 dos quais em cinco cidades – São Paulo, Austin, São Francisco, Helsínquia e Xangai. Os restantes serão colocados em outras cidades, com vista ao impulso de determinadas indústrias em Portugal, como a do calçado e do vestuário. «Esses cem para o calçado e cem para o vestuário não irão para estas cidades. No caso do calçado, será no norte de Itália que, como se sabe, é extremamente avançado nesta área», afirmou. Relativamente aos 300 a colocar nas cincos cidades, 75 ficarão em Xangai, também com o objectivo de abrir portas às empresas portuguesas. «Se 75 jovens forem para a China todos os anos, ao fim de quatro anos, teremos lá 300 jovens com uma experiência de chinês em que têm os seus rudimentos em termos de língua e uma boa experiência com os métodos de trabalho. Esses podem ser o Cavalo de Tróia das empresas portuguesas que pretendam internacionalizar-se nesses centros», concluiu."
