JORNADA EM ÉVORA II. Ao fim de alguns anos de conferências começa-se a ponderar um maior número de factores na escolha das conferências a submeter artigos. A credibilidade científica miníma é uma condição necessária para essa escolha. Neste critério incluem-se coisas tão distintas mas complementares como as àreas e temas cobertos, diversidade e relevância das comunicações, e autores presentes. Mas esta coisa do paradigma já não é suficiente. Com o tempo e experiência são também factores de escolha a cidade/país da conferência, os hoteis disponíveis, gastronomia local e, cada vez mais importante, os custos associados à inscrição, viagem e estadia. Ponderando tudo isto fez sentido participar nas Jornadas Luso-Espanholas de Gestão, realizadas em Évora na primeira semana de Fevereiro. Registe-se, contudo, que relativamente à segunda leva de critérios, o serviço do Hotel da Cartuxa não deixou saudades. Prova-o, por exemplo, o requeijão do pequeno almoço, algo seco. Além da estadia, outro problema recorrente em Évora é o pão. Ao fim de dois dias de migas, açordas, sopas e ensopados, a farinha até nos sai pelos poros. Fica-se literalmente encharcado, não só de pão mas também de encharcadas e outras iguarias conventuais. Enfim, tudo factores não controlados pela organização de que alguns conferencias, ou, neste caso jornaleiros, tendem a abusar.