O modelo da vantagem competitiva das nações, também popularizado como "diamante de Porter", é revisitado por um artigo saído recentemente na Strategic Change (Volume 15, Número 6 , pp. 283 - 284) com um longo título: "Competitive advantage of a nation in the global arena: a quantitative advancement to Porter's diamond applied to the UK, USA and BRIC nations". Os autores são Howard B. J. Stone e Ashok Ranchhod, ambos da Southampton Business School, Reino Unido, e alcançam alguma originalidade ao aplicar o modelo aos BRIC, que é como quem diz Brasil, Russia, India e China. O artigo não trás coisas conceptualmente originais mas vale pela aplicação de um modelo deveras popular e influente a um conjunto de nações que estão a transformar a paisagem competitiva mundial. Só por isso já merece ser lido.
"Improvements in technology, communication and infrastructure are driving aspects of globalization to new heights. In the light of this, there are interesting debates on the growth of the BRIC nations (Brazil, Russia, India and China) relative to the competitive advantage of the main OECD nations. This paper utilizes the framework within Porter's diamond of competitive advantage and develops a quantitative approach to determine the competitive advantage of a nation. This approach has so far eluded most contemporary discussions surrounding Porter's diamond. This paper attempts to redress this balance by providing a more robust framework for assessing the relative global competitive advantage of a nation. Applying this approach to the BRIC nations, the UK and the USA has yielded some interesting results indicating that the UK is currently the most competitive nation and that China will soon position itself as a truly competitive one."
A propósito da aplicação do modelo, valeria também a pena actualizar o estudo publicado em 1994 pela Monitor, empresa de consultoria de Porter, sobre a competitividade de Portugal.