Reunião sobre questões de empreendedorismo com quadros duma associação empresarial que tem projectos ambiciosos a decorrer na área. A reunião realiza-se porque entre esses quadros está uma ex-estagiária que orientei há meia-dúzia de anos, precisamente no domínio do empreendedorismo. Fica, por isso, a sensação de que estes encontros resultam mais de contactos pessoais que ficam registados para o futuro do que propriamente duma procura sistemática que eu ou eles tenhamos realizado para articular recursos e competências que, frequentemente, se encontram dispersos. Mesmo tratando-se duma conversa exploratória em que me é apresentado, entre outros projectos, o essencial duma incubadora de empresas, dou-me por satisfeito por ficar a saber algo mais sobre matérias de que tinha conhecimento só pelos jornais. O resultado - uma sessão a marcar para apresentar a incubadora junto dos alunos de Empreendedorismo - não é extraordinário. É em todo o caso um primeiro passo de outros que se podem vir a dar. Depois de conversarmos bastante sobre o apoio à criação de empresas rotemei pesquisas que estava a realizar, quando dou com um artigo saído na Research Policy sugestivamente intitulado "How effective are technology incubators?" em que as conclusões sugerem o óbvio: as incubadoras podem ser favoráveis para as empresas de base tecnológica.