Fui pesquisar se o esgotadíssimo "Learnig from Case Studies" de Geoff Easton, salvo erro de 1992, foi reeditado. Ao entrar no sítio da Sage deparo-me com uma "sale" propondo descontos de 50 por cento. De entre as várias categorias de pesquisa aquela que sempre mais me interessou na Sage foi a de metodologia e pesquisa. A Sage é uma boa editora mas a gestão nunca foi o seu forte, embora alguns dos seus títulos sejam deveras interessantes. As ofertas na categoria de metodologia são tentadoras e de imediato, mesmo sendo comedido, não é difícil de ceder à tentação de encomendar três ou quatro livros a que se juntam, na categoria de gestão (apesar de tudo ela existe) uma colectânea editada por Colin Eden e pelo saudoso J-C Spender sobre teorias cognitivas aplicadas à organização. Como o conteúdo mostra que são só quatro os capítulos que mais interessam e um deles já foi lido e relido no passado ("Mental Models of Competiton" de P. Johnson, K. Daniels, e R. Asch), volto-me novamente para a metodologia. Ora como isto de comprar livros, mesmo com 50 por cento de desconto, tem que se lhe diga, acabo por encomendar um único por 60 libras, o clássico "The Survey Kit" de Arlene Fink, na sua edição de 2003. A terceira edição do clássico e imprescindível "Handbook of Qualitative Research" de Norman K. Denzin e Yvonna S. Lincoln é também tentadora, mas, neste caso, uma simples actualização de edição não justificam as 85 libras pedidas (preço sem desconto). É por estas e por outras que a investigação é uma actividade com custos nada desprezíveis.