A parte menos interessante da participação em júris académicos em Lisboa é a espera do comboio. Pela simples razão de que tenho uma única alternativa de comboio directo. Sem escolha. Até há pouco tempo, partia de manhã cedo, chegava a Lisboa ao final da manhã a tempo duma refeição rápida e depois regressava invariavelmente às 18:55. Com chegada a casa por volta das 23 horas. Por falta de alternativa, pedia sempre que, dentro das possibilidades dos restantes membros do júri, as reuniões ou as provas públicas fossem marcadas para o início da tarde. Fazia assim a viagem durante quase toda a manhã; chegava a tempo de almoçar; e depois do trabalho e novo compasso de espera em Santa Apolónia ou no Oriente, eis que regressava. Sempre com uma tese às costas!
Para surpresa minha, os horários são agora diferentes. De manhã continua a haver um único comboio mas sai agora bem mais cedo. Na verdade, em teoria até me parece um horário bem melhor: saída às seis horas da manhã e chegada a Lisboa por volta das 9:30, a tempo de aproveitar um dia de trabalho. Mas quando penso ter que me levantar o mais tardar às cinco da manhã para uma prova a realizar às 14:30, ter toda a manhã de espera e depois ter que voltar a esperar pelas 19 horas para nova jornada, confesso que já estou a ponderar nova abordagem aos júris em Lisboa. E na verdade, embora o dia de amanhã vá ser assim particularmente violento (e, desta vez, além da tese, levo o traje e indicação superior para utilizar exclusivamente autocarro ou metro dentro de Lisboa!), penso já que a melhor solução para futuro é tentar marcar reuniões e provas para meio da manhã, de forma a tentar apanhar um comboio de regresso a meio da tarde. Nada fácil, esta vida!
Para surpresa minha, os horários são agora diferentes. De manhã continua a haver um único comboio mas sai agora bem mais cedo. Na verdade, em teoria até me parece um horário bem melhor: saída às seis horas da manhã e chegada a Lisboa por volta das 9:30, a tempo de aproveitar um dia de trabalho. Mas quando penso ter que me levantar o mais tardar às cinco da manhã para uma prova a realizar às 14:30, ter toda a manhã de espera e depois ter que voltar a esperar pelas 19 horas para nova jornada, confesso que já estou a ponderar nova abordagem aos júris em Lisboa. E na verdade, embora o dia de amanhã vá ser assim particularmente violento (e, desta vez, além da tese, levo o traje e indicação superior para utilizar exclusivamente autocarro ou metro dentro de Lisboa!), penso já que a melhor solução para futuro é tentar marcar reuniões e provas para meio da manhã, de forma a tentar apanhar um comboio de regresso a meio da tarde. Nada fácil, esta vida!