Por Vasco Eiriz
Cartões, para que vos quero?
Ao fim de tantos anos de estupidez, o ministro da administração interna descobriu o óbvio: acaba o cartão de eleitor e o bilhete de identidade (BI) vai substitui-lo. Para votar nas próximas eleições basta que o BI comprove que o cidadão tem pelo menos 18 anos. Embora esteja céptico sobre o funcionamento da medida já nas próximas eleições, está mesmo assim de parabéns quem finalmente decidiu tal elementaridade. Ainda me recordo de há não muitos anos ser um dado aceite que os cadernos eleitorais tinham qualquer coisa como meio milhão de falsos eleitores (mortos, mudanças de circulo eleitoral, etc.), tendo na altura sido contratada a própria General Electric para ajudar a limpar os cadernos. Se, entretanto, como aqui se suspeita, eles não foram suficientemente actualizados, significa isso que é expectável a descida da abstenção nas próximas eleições. Agora, com jeitinho, só falta ao Governo acabar com mais um ou outro cartão. Para o povo, tanto melhor. Desde que evidentemente não lhe tirem o cartão de crédito.
Mais uma "born global" lusitana
No país da inovação, do choque tecnológico e do impulso desenvolvimentista de Sócrates, há uma nova oportunidade para jovens empreendedores à rasca: desenvolver um GPS para maquinistas de comboio que dê o alerta no momento certo: "acelera agora pá que a ponte está a cair!", deverá ele reagir atempadamente. A oportunidade de negócio foi sentida há dias na ponte de Constância sobre o Tejo. Entretanto, conhecedores da intenção de uns jovens doutorados do Técnico em explorar a tecnologia, Pinho e Gago prontificaram-se de imediato a arranjar uns fundos para mais uma "born global" lusitana.
Ao fim de tantos anos de estupidez, o ministro da administração interna descobriu o óbvio: acaba o cartão de eleitor e o bilhete de identidade (BI) vai substitui-lo. Para votar nas próximas eleições basta que o BI comprove que o cidadão tem pelo menos 18 anos. Embora esteja céptico sobre o funcionamento da medida já nas próximas eleições, está mesmo assim de parabéns quem finalmente decidiu tal elementaridade. Ainda me recordo de há não muitos anos ser um dado aceite que os cadernos eleitorais tinham qualquer coisa como meio milhão de falsos eleitores (mortos, mudanças de circulo eleitoral, etc.), tendo na altura sido contratada a própria General Electric para ajudar a limpar os cadernos. Se, entretanto, como aqui se suspeita, eles não foram suficientemente actualizados, significa isso que é expectável a descida da abstenção nas próximas eleições. Agora, com jeitinho, só falta ao Governo acabar com mais um ou outro cartão. Para o povo, tanto melhor. Desde que evidentemente não lhe tirem o cartão de crédito.
Mais uma "born global" lusitana
No país da inovação, do choque tecnológico e do impulso desenvolvimentista de Sócrates, há uma nova oportunidade para jovens empreendedores à rasca: desenvolver um GPS para maquinistas de comboio que dê o alerta no momento certo: "acelera agora pá que a ponte está a cair!", deverá ele reagir atempadamente. A oportunidade de negócio foi sentida há dias na ponte de Constância sobre o Tejo. Entretanto, conhecedores da intenção de uns jovens doutorados do Técnico em explorar a tecnologia, Pinho e Gago prontificaram-se de imediato a arranjar uns fundos para mais uma "born global" lusitana.
As Chaves da amizade
Nada melhor do que uns barris de petróleo, umas padarias e uns gases pela amizade entre os povos.
Distribuição de Dividendos, uma coluna com estatutos desblindados que não necessita de autorização da assembleia geral para distribuir dividendos e garante OPAs céleres.