Os padrões de consumo de televisão estão a mudar: «Os utilizadores de internet na Europa estão em média 12 horas por semana online, com jovens entre os 16 e os 24 anos a dispender mais tempo online do que aquele que dedicam à televisão. Estas foram algumas das conclusões de um estudo ontem revelado, levado a cabo pela European Interactive Advertising Association (EIAA) e realizado em Setembro, em dez mercados europeus, entre os quais Reino Unido, Alemanha, Espanha, Itália.» (Meios & Publicidade, 13 de Novembro de 2007). Neste contexto, vale a pena equacionar qual será a paisagem competitiva da televisão no futuro. Nas várias tecnologias de distribuição disponíveis, quais as que se reforçarão e as que irão desaparecer? Que novas tecnologias de produção, distribuição e consumo irão surgir e afirmar-se? Quais serão as CNNs ou os YouTubes de amanhã? De que forma a fragmentação de operadores locais ou temáticos vai dificultar a afirmação de operadores globais? Que papel fica reservado para os canais em sinal aberto, para o serviço público e para os operadores públicos? Que formatos de convergência se estão a desenvolver?