A gestão ambiental
Por Vanda Lima
A gestão ambiental tem como objectivo principal racionalizar o uso dos recursos naturais, sejam eles renováveis ou não, através de práticas que garantam a redução do impacto das actividades humanas nos recursos naturais, a preservação da biodiversidade e a reciclagem das matérias-primas.
A consciencialização social da necessidade de preservação do ambiente, cada vez mais sentida nos nossos dias, tem pressionado o meio empresarial para o desenvolvimento de técnicas e adopção de práticas de produção mais “amigas” dos ambiente. Assim, para comprovar que determinada empresa executa as suas actividades com base nos princípios da gestão ambiental surgiu a família de normas internacionais ISO 14000.
Dentro desta família de normas, é a ISO 14001 que estabelece os requisitos e linhas de orientação para as empresas implementarem um sistema de gestão ambiental que se consubstancia, essencialmente, na definição de uma política ambiental e de objectivos mensuráveis, tendo por base os requisitos legais e informações relevantes sobre aspectos ambientais, com vista a uma melhoria contínua. As certificações de sistemas de gestão ambiental permitem que as empresas demonstrem, perante a sociedade envolvente, que actuam em conformidade com a sua própria política ambiental e com outras determinações legais.
Como principais vantagens da implementação deste tipo de certificação, destacam-se: a melhoria do prestigio e da imagem da empresa pela adopção de boas práticas ambientais, a sistematização de procedimentos internos de modo a manterem-se actualizadas face à legislação aplicável, a criação de mecanismos necessários à melhoria contínua e a redução dos custos.
No que diz respeito a esta última vantagem, as empresas que integram a questão ambiental como uma variável do seu planeamento estratégico obtêm uma redução dos seus custos, de modo directo, pela via da redução dos desperdícios de matérias-primas e de outros recursos, tais como, a energia, e de modo indirecto, relacionada com as sanções e indemnizações por danos ao meio ambiente ou à saúde pública.
Por último, importa ainda realçar que com a globalização dos mercados e o aumento da concorrência, a demonstração do cumprimento de requisitos ambientais, assume cada vez mais uma papel importante na capacidade das empresas alcançarem novos clientes.
Vanda Lima é professora da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Felgueiras. Licenciada em Economia, Mestre em Gestão e Doutoranda em Ciências Empresariais na Universidade do Minho.
Por Vanda Lima
A gestão ambiental tem como objectivo principal racionalizar o uso dos recursos naturais, sejam eles renováveis ou não, através de práticas que garantam a redução do impacto das actividades humanas nos recursos naturais, a preservação da biodiversidade e a reciclagem das matérias-primas.
A consciencialização social da necessidade de preservação do ambiente, cada vez mais sentida nos nossos dias, tem pressionado o meio empresarial para o desenvolvimento de técnicas e adopção de práticas de produção mais “amigas” dos ambiente. Assim, para comprovar que determinada empresa executa as suas actividades com base nos princípios da gestão ambiental surgiu a família de normas internacionais ISO 14000.
Dentro desta família de normas, é a ISO 14001 que estabelece os requisitos e linhas de orientação para as empresas implementarem um sistema de gestão ambiental que se consubstancia, essencialmente, na definição de uma política ambiental e de objectivos mensuráveis, tendo por base os requisitos legais e informações relevantes sobre aspectos ambientais, com vista a uma melhoria contínua. As certificações de sistemas de gestão ambiental permitem que as empresas demonstrem, perante a sociedade envolvente, que actuam em conformidade com a sua própria política ambiental e com outras determinações legais.
Como principais vantagens da implementação deste tipo de certificação, destacam-se: a melhoria do prestigio e da imagem da empresa pela adopção de boas práticas ambientais, a sistematização de procedimentos internos de modo a manterem-se actualizadas face à legislação aplicável, a criação de mecanismos necessários à melhoria contínua e a redução dos custos.
No que diz respeito a esta última vantagem, as empresas que integram a questão ambiental como uma variável do seu planeamento estratégico obtêm uma redução dos seus custos, de modo directo, pela via da redução dos desperdícios de matérias-primas e de outros recursos, tais como, a energia, e de modo indirecto, relacionada com as sanções e indemnizações por danos ao meio ambiente ou à saúde pública.
Por último, importa ainda realçar que com a globalização dos mercados e o aumento da concorrência, a demonstração do cumprimento de requisitos ambientais, assume cada vez mais uma papel importante na capacidade das empresas alcançarem novos clientes.
Vanda Lima é professora da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Felgueiras. Licenciada em Economia, Mestre em Gestão e Doutoranda em Ciências Empresariais na Universidade do Minho.
