Miguel Gonçalves, co-autor da coluna Connectis deste blogue, enviou o seguinte trecho de Carlos Drummond de Andrade a propósito da mudança de ano:
«Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar, que daqui para diante vai ser diferente.»
Porque em detrimento de comemoraramos o fim-de-ano não o fazemos com o fim do mês, da semana, ou da década? Coisas do ritmo do tempo.
«Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar, que daqui para diante vai ser diferente.»
Porque em detrimento de comemoraramos o fim-de-ano não o fazemos com o fim do mês, da semana, ou da década? Coisas do ritmo do tempo.