Este ano o Natal chegou mais cedo: «As dificuldades orçamentais da Universidade do Minho podem ser uma realidade este ano, já que, segundo o reitor da academia minhota, "não será possível garantir cerca de 70% dos encargos com o subsídio de Natal a docentes e funcionários"» (Jornal de Notícias, 15 de Fevereiro de 2008).
Precisamente, no mesmo dia da notícia - em vésperas de mais um aniversário da Universidade do Minho - também a Assembleia Estatutária da minha universidade, no âmbito da preparação dos novos estatutos da instituição, aprovou a seguinte missão: «A Universidade do Minho tem como missão gerar, difundir e aplicar conhecimento, assente na liberdade de pensamento e na pluralidade dos exercícios críticos, promovendo a educação superior e contribuindo para a construção de um modelo de sociedade baseado em princípios humanistas, tendo o saber, a criatividade e a inovação como factores de crescimento, desenvolvimento sustentável, bem-estar e solidariedade.» Uma missão a que só lhe faltou prometer salvar o mundo, embora, com pena de todos os colaboradores da universidade, não garanta o próximo subsídio de Natal. Porque é domingo, e a própria Universidade do Minho faz hoje 34 anos, talvez noutra oportunidade voltemos à sua missão.