É preocupante que para se fazer algo neste país haja sempre necessidade de mais um decreto-lei, um despacho ou um pouco de água benta do Estado:
«Um projecto de despacho do Ministério do Ensino Superior não contempla a possibilidade de as universidades e os politécnicos formarem consórcios entre si, no âmbito da reorganização da rede de Ensino Superior. O documento só permite o estabelecimento de consórcios exclusivamente entre universidades ou apenas entre politécnicos. A medida, ainda que não definitiva, visto que se trata de um projecto de despacho, acaba por inviabilizar temporariamente alguns projectos em curso. O caso mais flagrante envolve algumas das maiores instituições do Sul, actualmente a preparar o estabelecimento de um consórcio que envolve as universidades de Évora e do Algarve e os politécnicos de Beja e de Santarém. [...] Os politécnicos também já pediram ao Ministério do Ensino Superior a publicação de legislação que defina o regime dos consórcios entre instituições de Ensino Superior. Enquanto a regulamentação complementar não for redigida, as instituições dizem que não podem partir para iniciativas concretas. [...]» (Jornal de Negócios, 22 de Abril de 2008)