A qualidade do debate desta tarde organizado pelo Grupo de Reflexão sobre a Universidade do Minho foi inversamente proporcional ao número de participantes. Em termos mais objectivos e imediatos ficou a saber-se que os novos estatutos da universidade a aprovar dentro de dias terão qualquer coisa como 100 artigos e irão desencadear um processo eleitoral ao nível das unidades orgânicas afim de eleger assembleias que elaborarão, elas próprias, os regulamentos de cada unidade. Estas assembleias serão constituídas pelo presidente da unidade mais oito professores, dois representantes dos alunos e um dos funcionários, num total de 12 membros.
Daí que, depois de promulgados os estatutos da universidade – talvez lá para Setembro ou Outubro –, para além da eleição do Conselho Geral, será desencadeado novo processo eleitoral que vai, na prática, replicar, ao nível de cada unidade, o mesmo modelo de "reforma" que foi desencadeado para a universidade. Se atendermos a que a lei que desencadeou todo este processo é de Setembro de 2007, e que as eleições que aí vêm e a criação do edifício normativo para cada unidade orgânica e suas sub-unidades demorará sempre alguns meses, então a "reforma" em curso requer qualquer coisa como dois anos. E, claro, refiro-me unicamente à dimensão formal e normativa, não à substância. Só por si, isto seria suficiente para questionar se a vontade de mudar é genuína. Mas agora acrescentemos os inúmeros sinais que existem de que tudo pode ficar na mesma ou, em alguns casos, pior ainda!
Daí que, depois de promulgados os estatutos da universidade – talvez lá para Setembro ou Outubro –, para além da eleição do Conselho Geral, será desencadeado novo processo eleitoral que vai, na prática, replicar, ao nível de cada unidade, o mesmo modelo de "reforma" que foi desencadeado para a universidade. Se atendermos a que a lei que desencadeou todo este processo é de Setembro de 2007, e que as eleições que aí vêm e a criação do edifício normativo para cada unidade orgânica e suas sub-unidades demorará sempre alguns meses, então a "reforma" em curso requer qualquer coisa como dois anos. E, claro, refiro-me unicamente à dimensão formal e normativa, não à substância. Só por si, isto seria suficiente para questionar se a vontade de mudar é genuína. Mas agora acrescentemos os inúmeros sinais que existem de que tudo pode ficar na mesma ou, em alguns casos, pior ainda!