
Daí que, depois de promulgados os estatutos da universidade – talvez lá para Setembro ou Outubro –, para além da eleição do Conselho Geral, será desencadeado novo processo eleitoral que vai, na prática, replicar, ao nível de cada unidade, o mesmo modelo de "reforma" que foi desencadeado para a universidade. Se atendermos a que a lei que desencadeou todo este processo é de Setembro de 2007, e que as eleições que aí vêm e a criação do edifício normativo para cada unidade orgânica e suas sub-unidades demorará sempre alguns meses, então a "reforma" em curso requer qualquer coisa como dois anos. E, claro, refiro-me unicamente à dimensão formal e normativa, não à substância. Só por si, isto seria suficiente para questionar se a vontade de mudar é genuína. Mas agora acrescentemos os inúmeros sinais que existem de que tudo pode ficar na mesma ou, em alguns casos, pior ainda!