Imagine o leitor que compra um andar em construção, com as divisões ainda por efectuar. Sabe de antemão que tem espaço para um T2, eventualmente um T2+1. Com muito boa vontade e sacrifício de espaço, digamos que até enfia lá um T3. Mas claro, um T4 é de todo impossível, quanto mais uma tipologia superior!
Fique pois sabendo que em termos de "reforma" estatutária na Universidade do Minho isso é possível. Os novos estatutos da universidade contemplam espaço para 11 unidades orgânicas, do tipo faculdades. A fazer fé no sítio da universidade na internet, o seu número de alunos é 15000, mas com a reforma de Bolonha não me surpreende que o número diminua. Agora divida por 11, e fica com uma dimensão média de 1363 alunos por faculdade. Só por si, esta média seria delicada. Mas, já agora, analise ainda a sua distribuição por unidade orgânica e outro indicadores que poderia aqui referir.
Fique pois sabendo que em termos de "reforma" estatutária na Universidade do Minho isso é possível. Os novos estatutos da universidade contemplam espaço para 11 unidades orgânicas, do tipo faculdades. A fazer fé no sítio da universidade na internet, o seu número de alunos é 15000, mas com a reforma de Bolonha não me surpreende que o número diminua. Agora divida por 11, e fica com uma dimensão média de 1363 alunos por faculdade. Só por si, esta média seria delicada. Mas, já agora, analise ainda a sua distribuição por unidade orgânica e outro indicadores que poderia aqui referir.
Curioso é que há quem defenda unidades orgânicas desta dimensão - algumas delas com uma dúzia ou menos de doutores - e depois reclame maior autonomia para elas!
