Caramba, a marca é nossa!
Por Sílvio Brito
Aproveitando o fenómeno do nosso futebol e o fenómeno do extremo civismo dos portugueses na Suiça, uma lição para muitos, não podemos deixar de compreender que o empreendedorismo consiste num esforço colectivo, de equipa, e que nas “barbas” dos portugueses encontra-se precisamente esta característica que nos pode tirar da penúria ou reduzir.
Claro está que temos de ter em conta interesses cartelizadores e obscuros, que mais ou menos se manifestam de forma anti–patriótica, e a ditadura fiscal que parece controlar e matar à nascença toda e qualquer actividade empreendedora. Mas voltando a essa característica, vemos que ela é pura e simplesmente o amor à Pátria, o carinho, o empenhamento, e a dedicação de todos que elevam a Bandeira Nacional a uma marca de excelência respeitada, e procurada no estrangeiro. Está provado que tudo conta para nos elevar de vez à potência que somos.
Por detrás da Bandeira e do futebol, encontram-se milhares de produtos, desde os tradicionais aos mais sofisticados, desde o simples Coscorão na Sertã à criação de células estaminais em Cantanhede, fora muitos outros exemplos. Que país do Mundo se pode dar ao luxo de ser uma holding empreendedora? É o nosso.
Quem desenvolveu os equipamentos do Multibanco, o GPS, a Via Verde? Os descendentes dos que inventaram e desenvolveram a vela triangular, o sextante, e por aí fora. Se assim o foi e é, então porque se continua a dificultar a patentização das ideias das pessoas, porque se legisla em prol de quem já está no negócio e não no simples cidadão comum? Veja-se o caso do negócio dos microgeradores, pelo menos até agora. Porque se cobram “juros agiotas” para fazer um simples negócio? Porque não se começa a ensinar o empreendedorismo no Ensino Primário?
É nos cidadãos que se encontram as ideias, é no seu cérebro que estão os novos e futuros negócios. Muitas pessoas, e hoje ainda mais, para fazer face às dificuldades, quase que se transformam em intra empresários, trabalhando para outros mas controlando e responsabilizando–se pelo sucesso dos novos empreendimentos nas organizações onde trabalham. É tempo de deixar de assistir à canalização de cada nova ideia para as vias formais estabelecidas.
Deixem-nos trabalhar, deixem-nos fazer, deixem-nos empreender! A Marca é nossa!
Sílvio Brito é licenciado em Gestão dos Recursos Humanos e Psicologia do Trabalho pelo ISLA, Mestre em Gestão, na área do Comportamento Organizacional, pela Universidade Lusíada, e Doutor em Psicologia Evolutiva e da Educação, pela Universidad de Extremadura, Espanha.
Por Sílvio Brito
Aproveitando o fenómeno do nosso futebol e o fenómeno do extremo civismo dos portugueses na Suiça, uma lição para muitos, não podemos deixar de compreender que o empreendedorismo consiste num esforço colectivo, de equipa, e que nas “barbas” dos portugueses encontra-se precisamente esta característica que nos pode tirar da penúria ou reduzir.
Claro está que temos de ter em conta interesses cartelizadores e obscuros, que mais ou menos se manifestam de forma anti–patriótica, e a ditadura fiscal que parece controlar e matar à nascença toda e qualquer actividade empreendedora. Mas voltando a essa característica, vemos que ela é pura e simplesmente o amor à Pátria, o carinho, o empenhamento, e a dedicação de todos que elevam a Bandeira Nacional a uma marca de excelência respeitada, e procurada no estrangeiro. Está provado que tudo conta para nos elevar de vez à potência que somos.
Por detrás da Bandeira e do futebol, encontram-se milhares de produtos, desde os tradicionais aos mais sofisticados, desde o simples Coscorão na Sertã à criação de células estaminais em Cantanhede, fora muitos outros exemplos. Que país do Mundo se pode dar ao luxo de ser uma holding empreendedora? É o nosso.
Quem desenvolveu os equipamentos do Multibanco, o GPS, a Via Verde? Os descendentes dos que inventaram e desenvolveram a vela triangular, o sextante, e por aí fora. Se assim o foi e é, então porque se continua a dificultar a patentização das ideias das pessoas, porque se legisla em prol de quem já está no negócio e não no simples cidadão comum? Veja-se o caso do negócio dos microgeradores, pelo menos até agora. Porque se cobram “juros agiotas” para fazer um simples negócio? Porque não se começa a ensinar o empreendedorismo no Ensino Primário?
É nos cidadãos que se encontram as ideias, é no seu cérebro que estão os novos e futuros negócios. Muitas pessoas, e hoje ainda mais, para fazer face às dificuldades, quase que se transformam em intra empresários, trabalhando para outros mas controlando e responsabilizando–se pelo sucesso dos novos empreendimentos nas organizações onde trabalham. É tempo de deixar de assistir à canalização de cada nova ideia para as vias formais estabelecidas.
Deixem-nos trabalhar, deixem-nos fazer, deixem-nos empreender! A Marca é nossa!
Sílvio Brito é licenciado em Gestão dos Recursos Humanos e Psicologia do Trabalho pelo ISLA, Mestre em Gestão, na área do Comportamento Organizacional, pela Universidade Lusíada, e Doutor em Psicologia Evolutiva e da Educação, pela Universidad de Extremadura, Espanha.