A artéria organizacional
Por Miguel Gonçalves
A necessidade de gerir de forma cada vez mais eficiente as organizações, aplicar novas metodologias, novas técnicas e novas abordagens, no intuito de sustentar uma cuidada adaptação, tornou-se um processo de excelência. Assim, o conhecimento, como artéria principal, pode contribuir como um factor distintivo e diferenciador na estratégia da empresa. A contribuição deste activo revela-se com uma alavanca fundamental conducente à criação de valor. Gerir o conhecimento é uma tarefa delicada, que envolve quatro actividades fundamentais: a codificação, a criação, a transferência e o seu armazenamento.
A chave para a obtenção de vantagens competitivas, no caso McKinsey & Company, residiu em sistematizar, conceptualizar e gerar conhecimento do saber alcançado. Do conhecimento criado, ressaltou uma manifesta preocupação em organizar práticas, definir e operacionalizar estratégias, criar estruturas de base que permitiram a especialização e uma forma própria de organização do conhecimento adquirido e concebido. Por outro lado, os saberes obtidos em cada momento e em cada tarefa foram devidamente sistematizados e armazenados, potenciando, desta forma, uma futura aplicação e partilha, para uma subsequente necessidade.
A McDonald´s desfrui de um conjunto de regras e práticas operacionais, as quais estão devidamente implementadas e internacionalizadas no cômputo da organização e nos seus colaboradores. Em acréscimo, permanece uma clara preocupação em embutir nos recursos humanos, o saber, através da operacionalização de programas práticos de simulação e formação real em contexto de trabalho.
Um terceiro exemplo que aposta no conhecimento é a Smart Cartridge. Para tal criou um centro de formação e investigação. Os seus esforços centralizados na oferta formativa, permitirá aos seus franchisados, codificar, criar, transferir e armazenar conhecimento.
Estes exemplos demonstram que o conhecimento figura como a artéria principal das organizações, uma vez que o seu contributo visa uma maior diferenciação no mercado, uma posição estratégica e competitiva, com vista a alcançar desempenhos favoráveis no espaço em que opera.
Miguel Gonçalves, licenciado em Gestão de Empresas, pelo Instituto Superior de Línguas e Administração de Santarém; é Técnico Superior no Instituto do Emprego e Formação Profissional; possui um mestrado em Contabilidade e Administração promovido pela Universidade do Minho, onde apresentou a dissertação intitulada “Redes Institucionais de Conhecimento: Estudo de uma Rede na Indústria Têxtil e do Vestuário”.
Por Miguel Gonçalves
A necessidade de gerir de forma cada vez mais eficiente as organizações, aplicar novas metodologias, novas técnicas e novas abordagens, no intuito de sustentar uma cuidada adaptação, tornou-se um processo de excelência. Assim, o conhecimento, como artéria principal, pode contribuir como um factor distintivo e diferenciador na estratégia da empresa. A contribuição deste activo revela-se com uma alavanca fundamental conducente à criação de valor. Gerir o conhecimento é uma tarefa delicada, que envolve quatro actividades fundamentais: a codificação, a criação, a transferência e o seu armazenamento.
A chave para a obtenção de vantagens competitivas, no caso McKinsey & Company, residiu em sistematizar, conceptualizar e gerar conhecimento do saber alcançado. Do conhecimento criado, ressaltou uma manifesta preocupação em organizar práticas, definir e operacionalizar estratégias, criar estruturas de base que permitiram a especialização e uma forma própria de organização do conhecimento adquirido e concebido. Por outro lado, os saberes obtidos em cada momento e em cada tarefa foram devidamente sistematizados e armazenados, potenciando, desta forma, uma futura aplicação e partilha, para uma subsequente necessidade.
A McDonald´s desfrui de um conjunto de regras e práticas operacionais, as quais estão devidamente implementadas e internacionalizadas no cômputo da organização e nos seus colaboradores. Em acréscimo, permanece uma clara preocupação em embutir nos recursos humanos, o saber, através da operacionalização de programas práticos de simulação e formação real em contexto de trabalho.
Um terceiro exemplo que aposta no conhecimento é a Smart Cartridge. Para tal criou um centro de formação e investigação. Os seus esforços centralizados na oferta formativa, permitirá aos seus franchisados, codificar, criar, transferir e armazenar conhecimento.
Estes exemplos demonstram que o conhecimento figura como a artéria principal das organizações, uma vez que o seu contributo visa uma maior diferenciação no mercado, uma posição estratégica e competitiva, com vista a alcançar desempenhos favoráveis no espaço em que opera.
Miguel Gonçalves, licenciado em Gestão de Empresas, pelo Instituto Superior de Línguas e Administração de Santarém; é Técnico Superior no Instituto do Emprego e Formação Profissional; possui um mestrado em Contabilidade e Administração promovido pela Universidade do Minho, onde apresentou a dissertação intitulada “Redes Institucionais de Conhecimento: Estudo de uma Rede na Indústria Têxtil e do Vestuário”.