Será que empreender está certo?
Por Sílvio Brito
A criação de negócios novos é algo de maravilhoso e que potencia inúmeras vantagens para todos os parceiros sociais, nomeadamente a criação de empregos, o seu lado visível e imediato. Na década anterior e na actual nunca se criaram tantos bens e serviços e se estimulou tanto o consumo como em todos os séculos da história da humanidade. Contudo o dogma da especulação faz ressentir todas as instituições e classes sociais, e por todo o mundo a recessão começa ameaçar tornar-se numa questão global sem paralelo. Culpam-se de certo modo os negócios ou o tipo de negócios que se fazem, mas sem criação dos mesmos como é que se estimulam os mercados?
Será que empreender está certo? Não receio que a resposta seja afirmativa, há que criar, obviamente, e inovar os negócios, simplesmente precisamos de apostar na melhoria da nossa forma de estar, cidadania e civismo tornam-se necessários dado que temos de empreender de forma motivada, e realçarmos o carácter de empreendedores e….lutar, a atitude requerida.
Contudo o relacionamento é primordial para concretizar o reconhecimento das nossas capacidades, e portanto, associarmo-nos a alguém se for necessário, mas escolhendo a pessoa com critério e que inspire confiança e comunicação, assim como ser flexível na repartição do quinhão obtido. Todavia pensar que a ideia de negócio significa êxito está completamente errado, o êxito depende do empreendedor e não daquilo que é criado, não nos podemos arriscar em sectores que não gostamos ou que não conhecemos, por isso a escolha de um sector de actividade atractivo é fundamental. Nunca, mas mesmo nunca devemos fazer depender o negócio das necessidades familiares ou das ambições materiais, dado que se deve assumir e reconhecer o impacto que terá sobre o seu equilíbrio. Por último o negócio deverá ser criado para dar lucro gradual e sustentado. “Só se pode ser empreendedor sendo empreendedor e empresário em simultâneo, e retirar-se…. a tempo”.
Sílvio Brito é licenciado em Gestão dos Recursos Humanos e Psicologia do Trabalho pelo ISLA, Mestre em Gestão, na área do Comportamento Organizacional, pela Universidade Lusíada, e Doutor em Psicologia Evolutiva e da Educação, pela Universidad de Extremadura, Espanha.
Por Sílvio Brito
A criação de negócios novos é algo de maravilhoso e que potencia inúmeras vantagens para todos os parceiros sociais, nomeadamente a criação de empregos, o seu lado visível e imediato. Na década anterior e na actual nunca se criaram tantos bens e serviços e se estimulou tanto o consumo como em todos os séculos da história da humanidade. Contudo o dogma da especulação faz ressentir todas as instituições e classes sociais, e por todo o mundo a recessão começa ameaçar tornar-se numa questão global sem paralelo. Culpam-se de certo modo os negócios ou o tipo de negócios que se fazem, mas sem criação dos mesmos como é que se estimulam os mercados?
Será que empreender está certo? Não receio que a resposta seja afirmativa, há que criar, obviamente, e inovar os negócios, simplesmente precisamos de apostar na melhoria da nossa forma de estar, cidadania e civismo tornam-se necessários dado que temos de empreender de forma motivada, e realçarmos o carácter de empreendedores e….lutar, a atitude requerida.
Contudo o relacionamento é primordial para concretizar o reconhecimento das nossas capacidades, e portanto, associarmo-nos a alguém se for necessário, mas escolhendo a pessoa com critério e que inspire confiança e comunicação, assim como ser flexível na repartição do quinhão obtido. Todavia pensar que a ideia de negócio significa êxito está completamente errado, o êxito depende do empreendedor e não daquilo que é criado, não nos podemos arriscar em sectores que não gostamos ou que não conhecemos, por isso a escolha de um sector de actividade atractivo é fundamental. Nunca, mas mesmo nunca devemos fazer depender o negócio das necessidades familiares ou das ambições materiais, dado que se deve assumir e reconhecer o impacto que terá sobre o seu equilíbrio. Por último o negócio deverá ser criado para dar lucro gradual e sustentado. “Só se pode ser empreendedor sendo empreendedor e empresário em simultâneo, e retirar-se…. a tempo”.
Sílvio Brito é licenciado em Gestão dos Recursos Humanos e Psicologia do Trabalho pelo ISLA, Mestre em Gestão, na área do Comportamento Organizacional, pela Universidade Lusíada, e Doutor em Psicologia Evolutiva e da Educação, pela Universidad de Extremadura, Espanha.