Metamorfose
Por Sílvio Brito
«A alma não muda de corpo senão a pouco e pouco…. tal como o empreendorismo». O empreendorismo face às vicissitudes da desorientação económica em que vivemos tem de se transformar, mudar a sua forma de estar na realidade.
Um bom empreendedor procura rodear-se de circunstâncias favoráveis, e quando existem crises, ele escolhe quando e onde deve investir mas também como e quando deve desinvestir. Escolher áreas ou sectores onde saiba fazer bem e onde poucos o saibam fazer. Tal opção deve ser resultado de uma decisão consciente e nunca uma consequência de uma ideia sem sentido e, essencialmente, saber criar – o empreendedor é essencialmente criador e não um empresário.
O empreendorismo tem de transformar-se numa disciplina diária de cada sujeito, fazer por si, dado que tem a ver implicitamente com o seu carácter, dado que tal acto é uma forma de viver a vida.
Num mundo de incertezas não podemos concordar com o domínio destas sobre a sociedade, há que reflectir e seguir o “princípio do prazer” para gerar ideias, pois a maior parte das pessoas gostaria, algum modo, vencer as incertezas e poder criar coisas, como por magia, em seu benefício – há que pensar mais em benefício dos outros, igualmente.
A contribuição de ideias gerada pela emoção das pessoas (empreender é um acto emocional) no sentido da resolução de problemas deve ser encarado como um passo decisivo para a restauração do equilíbrio da economia e da sociedade, ou seja, uma ideia gera outra ideia….ainda melhor! É o princípio da evolução.
Exige-se uma rápida transformação universal definida, sobretudo, pela diferenciação de produtos e serviços, e pela integração progressiva dos cidadãos na concepção, fabrico, e experimentação dos mesmos. Tal transformação será uma integração das matérias conhecidas de cada um, passando as estratégias de mercado de uma homogeneidade indefinida, incoerente para uma heterogeneidade de soluções, definida e coerente. E tal como dizia Spencer, todos teremos de participar numa evolução criadora que desfragmente a economia, num impulso criador, dado que a evolução é uma criação incessantemente renovada.
Se o empreendorismo o exige há que continuar a acção que dá existência a esta capacidade, e portanto toda a sociedade deve exercer a acção da vontade coordenada com vista a uma finalidade: Um bom produto/serviço, útil e influente à mesma.
Sílvio Brito é licenciado em Gestão dos Recursos Humanos e Psicologia do Trabalho pelo ISLA, Mestre em Gestão, na área do Comportamento Organizacional, pela Universidade Lusíada, e Doutor em Psicologia Evolutiva e da Educação, pela Universidad de Extremadura, Espanha.
Por Sílvio Brito
«A alma não muda de corpo senão a pouco e pouco…. tal como o empreendorismo». O empreendorismo face às vicissitudes da desorientação económica em que vivemos tem de se transformar, mudar a sua forma de estar na realidade.
Um bom empreendedor procura rodear-se de circunstâncias favoráveis, e quando existem crises, ele escolhe quando e onde deve investir mas também como e quando deve desinvestir. Escolher áreas ou sectores onde saiba fazer bem e onde poucos o saibam fazer. Tal opção deve ser resultado de uma decisão consciente e nunca uma consequência de uma ideia sem sentido e, essencialmente, saber criar – o empreendedor é essencialmente criador e não um empresário.
O empreendorismo tem de transformar-se numa disciplina diária de cada sujeito, fazer por si, dado que tem a ver implicitamente com o seu carácter, dado que tal acto é uma forma de viver a vida.
Num mundo de incertezas não podemos concordar com o domínio destas sobre a sociedade, há que reflectir e seguir o “princípio do prazer” para gerar ideias, pois a maior parte das pessoas gostaria, algum modo, vencer as incertezas e poder criar coisas, como por magia, em seu benefício – há que pensar mais em benefício dos outros, igualmente.
A contribuição de ideias gerada pela emoção das pessoas (empreender é um acto emocional) no sentido da resolução de problemas deve ser encarado como um passo decisivo para a restauração do equilíbrio da economia e da sociedade, ou seja, uma ideia gera outra ideia….ainda melhor! É o princípio da evolução.
Exige-se uma rápida transformação universal definida, sobretudo, pela diferenciação de produtos e serviços, e pela integração progressiva dos cidadãos na concepção, fabrico, e experimentação dos mesmos. Tal transformação será uma integração das matérias conhecidas de cada um, passando as estratégias de mercado de uma homogeneidade indefinida, incoerente para uma heterogeneidade de soluções, definida e coerente. E tal como dizia Spencer, todos teremos de participar numa evolução criadora que desfragmente a economia, num impulso criador, dado que a evolução é uma criação incessantemente renovada.
Se o empreendorismo o exige há que continuar a acção que dá existência a esta capacidade, e portanto toda a sociedade deve exercer a acção da vontade coordenada com vista a uma finalidade: Um bom produto/serviço, útil e influente à mesma.
Sílvio Brito é licenciado em Gestão dos Recursos Humanos e Psicologia do Trabalho pelo ISLA, Mestre em Gestão, na área do Comportamento Organizacional, pela Universidade Lusíada, e Doutor em Psicologia Evolutiva e da Educação, pela Universidad de Extremadura, Espanha.