Em comentário publicado no blogue Universidade Alternativa, Virgílio A. P. Machado escreve o seguinte sobre a participação de figuras externas no Conselho Geral das universidades: «Um Conselho Geral com a constituição prevista no rjies (n.r.: regime jurídico das instituições de ensino superior) e em organizações que se vão subordinar ao rjies, não vai fazer um iota de diferença na (in)capacidade de decisão e afirmação de qualquer universidade portuguesa. Raro vai ser o caso, se algum, em que as personalidades externas à universidade vão ser independentemente afluentes para se poderem manifestar livremente. A presença minoritária reforça a sua irrelevância, em qualquer caso. As situações previsíveis são: faltas de comparência em número muito superior às presenças; abstenções por não se sentirem suficientemente esclarecidos; aprovações tácitas para não desagradar e/ou causar mal-estar; protagonismo de propostas previamente negociadas e de aprovação garantida; dissidências mais ou menos firmes cilindradas pela maioria ou das quais se aproveita o que interessa e se faz de conta que não se passou mais nada. Infelizmente, as personalidades que se prestarem a fazer parte e se mantiverem nos Conselhos Gerais vão ser USADAS para darem uma fachada de credibilidade a uma gestão catastrófica da Universidade Portuguesa. É esse o triste papel que lhes está reservado.»