Uma colega diz-me estar algo decepcionada com a Universidade Cidadã. Tinham-lhe prometido um processo de permantente auscultação e abertura à participação da universidade nos trabalhos do Conselho Geral da Universidade do Minho. Com curiosidade, fui lá ver de que forma estariam a promover esses princípios afim de prepararem a reunião de amanhã e seguintes - significativamente das mais importantes que o órgão tem pela frente em virtude de estar em causa a cooptação de membros externos - mas, o certo é que, até este momento, o assunto parece não requerer essa participação e auscultação. Curiosamente, na sua última entrada, datada de 16 de Março, a Universidade Cidadã refere-se ao discurso do Reitor na tomada de posse do órgão, salientando que ele «disse, simbolicamente que a UM abria "um novo livro" com este acto de investidura». Ora, eu que também lá estive, não alimentaria esperanças infundadas porque o único livro a que o Reitor se referiu foi a um novo "livro de investiduras" para o conselho geral. Não o ouvi falar em qualquer outro livro, nem sequer simbolicamente. Muito menos lhe ouvi referências ao livro de investiduras de reitores. Será que os meus ilustres colegas da Universidade Cidadâ têm algum outro livro ou capítulo em mente?