Fernando Sobral no Jornal de Negócios. «[...] O Estado é omnipresente na economia nacional desde o tempo das Descobertas. Criou-se, desde então, uma teia de favores que nunca permitiu a erupção de uma classe forte e liberta do tutelar poder do Estado. Só que nunca, como neste Governo, essa teia foi tão sofisticada. O Estado tornou-se a máscara do PS. A questão não é o Estado estar desarmado ou sem meios de actuação. A questão está nesta hegemonia que asfixia a crítica, o desvio e a interrogação. Uma sociedade onde tudo advém do Estado é uma sociedade falida. [...]».