Por Ângela Guedes, António Sousa, Carlos Bergueira e Hélder Costa
Os artigos estudados sugerem que as startups devem estabelecer alianças para colmatarem as falhas de recursos e relacionamentos e que a composição destas alianças influenciam o seu desempenho.
A construção de redes eficazes tem evoluído e sofrido alterações ao longo do tempo. Os gestores devem assegurar posições inter-organizacionais favoráveis na rede, através de acções empreendedoras e conhecimento sobre a evolução das redes. As redes estratégicas permitem uma melhor compreensão da estrutura da indústria, podendo influenciar a natureza da competição na indústria e o seu grau de rentabilidade. A rede de relações de uma empresa tem potencial para lhe conceder uma vantagem competitiva.
© zsíta
As redes apesar de poderem ser bastante estáveis, tendem a ser dinâmicas o que influenciará de maneira profunda o seu comportamento e performance. No que diz respeito ao cumprimento dos objectivos traçados inicialmente, os estudos indicam que quanto mais complexa for a aliança e as actividades envolvidas, maior é a propensão para as organizações se afastarem desses objectivos.
A relação entre a inovação e as redes é muito estreita. Sabendo-se que a obtenção de novos conhecimentos é fundamental para a inovação, a participação das empresas numa rede permite-lhes obter sinergias de cooperação e com isso tirar benefício da partilha de conhecimentos e experiências. Concomitantemente é essencial identificar o nível de ligação que se pretende ou necessita ter - se ligação locais, nacionais ou globais - pois os resultados da competitividade e inovação serão distintos consoante a predominância dos laços.
Laboratório é uma coluna da autoria de alunos de unidades curriculares lecionadas pelo editor deste blogue. Os textos publicados, sujeitos a edição, baseiam-se na revisão de artigos académicos.