Diário de Bordo (4)

O registo de hoje decorreu a bordo dum Ford Focus C-Max 1.6TDCi Ghia (109cv) no percurso Universidade do Minho-Universidade de Aveiro-Universidade do Minho. Para esta viagem decidi testar a precisão do computador de bordo e minimizar o consumo. Para baixar os consumos foi adoptada uma condução completamente defensiva, evitando o uso do travão e o desperdicío de energia. Com grande dificuldade, a velocidade foi estabilizada com a ajuda do "cruise-control" algures entre os 120 e 130 km/h. Só pontualmente, nas zonas urbanas de Braga, Porto e Aveiro, a velocidade foi bem menor.

Saída da Universidade do Minho às 13:08 horas de segunda-feira com o depósito abastecido e o cuidado de fazer "reset" aos indicadores de consumo e quilómetros do computador de bordo. Temperatura exterior a 14.º C e tempo seco a ameaçar chuva. Ar condicionado ligado no mínimo, a 19.º C. Chegada à Universidade de Aveiro exactamente às 14:31 horas com um registo de 131 km. Feitas as contas, um total de 83 minutos de percurso, a que corresponde uma média de 94,7 km/h. O computador de bordo assinalava 96 km/h, um pequeno desvio de 1,37 por cento. Para um consumo médio indicado de 5,5 lts/100. E um total de portagens de 6,15 Euros (3 Euros em Braga-Porto e 3,15 Euros Porto-Aveiro).

O regresso, com partida pelas 15:21 horas foi feito pela A29, com alguma chuva e temperatura exterior na casa dos 12-13.º C. Chegada à Universidade do Minho pelas 16:43 horas, num percurso de 133 km feitos em 82 minutos (curiosamente menos um minuto para um percurso superior em 2 km, o que permitiu alcançar uma média de 97,3 km/h). A registar ainda a vantagem significativa da A29 ser gratuita, e o custo total de portagens se ficar pelos 3 Euros da A3 entre entre Porto e Braga. O acumulado registado pelo computador de bordo para toda a viagem (ida e volta) foi uma média de 96 km/h e 5,7 lts/100. O que mereceu ser testado, abastecendo novamente o depósito.

Feito o abastecimento num total de 16,72 litros para 272,4 kms (264 kms do percurso mais a distância de e para o posto de abastecimento), dá uma média de 6,14 lts/100, uma diferença negativa de 7,7 por cento face aos 5,7 registados no computador. O que confirma a minha tradicional desconfiança nos computadores de bordo.