Não sei se a escolha da data possui algum signficado pós-revolucionário, mas o certo é que no dia 26 de Abril do próximo ano, o Reitor da Universidade do Minho vai propor ao Conselho Geral da mesma universidade a "Criação de Grupo de Trabalho sobre Regime Fundacional". Nesta matéria, apetece dizer que mais vale tarde do que nunca.
Em todo o caso, se pensarmos que a proposta é feita pouco mais de dois anos depois da lei que prevê a figura (para os menos recordados, o RJIES é de 10 de Setembro de 2007) e exactamente um ano depois da homologação dos estatutos da própria universidade (14 de Novembro de 2008), no preciso momento em que ainda decorrem adaptações regulamentares na Universidade do Minho, arriscamo-nos a mudar novamente de modelo de governação sem saborear aquele que foi escolhido. E para isso, temo que não haja ginástica que resista.
Precisamente porque neste blogue sempre se defendeu o regime fundacional, não teria sido bem mais avisado que o tal grupo de trabalho sobre o regime fundacional tivesse sido criado em sede de assembleia estatutária, no momento em que o problema se colocou (ou, mais rigorosamente, se deveria ter colocado)?