2009-12-13

Paços do Concelho (1)

A reunião de quinta-feira, 11, com o Presidente da Câmara Municipal de Monção começou com um protesto veemente por não ter sido cedida uma sala do município para uma reunião do Grupo Municipal do PSD. Para além de considerar que estava em causa uma violação inaceitável da lei, disse ao Presidente que, conhecendo-o, considerava o indeferimento incompatível com o que esperava pessoalmente dele. O Presidente ripostou justificando a precaução com o facto das instalações municipais não poderem ser usadas para reuniões partidárias, dando o exemplo do seu próprio partido, cujas reuniões decorrem na sede concelhia. Concordei plenamente com ele, transmiti que jamais promoveria uma reunião partidária em edifícios municipais e que o que estava em causa era um Grupo Municipal, constituído não só por militantes, mas também por deputados sem filiação partidária e presidentes de Junta de Freguesia. Não era, pois, um partido político que tinha requerido instalações. O Grupo Municipal tinha-o feito para discutir assuntos do interesse do município, desde logo o orçamento para 2010. Motivo, aliás, que justificava esta reunião com o Presidente da Câmara Municipal. No fundo, se o Presidente pretendia auscultar a oposição sobre a matéria, como pretendia que 12 deputados municipais reunissem para discutir o assunto? Num café?! Terminámos este ponto com o que me pareceu uma identidade de pontos de vista e uma compreensão recíproca das preocupações de cada um, sendo certo que no futuro se espera um deferimento de requerimentos idênticos.
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