2010-04-10

De Espanha para o Alto Minho, só mesmo caramelos

«Se os minhotos forem a Tui, na Galiza, arriscam-se a receber a factura da consulta em casa, porque o Serviço Nacional de Saúde não pagará. O Ministério da Saúde quer impedir a população de Valença de ir ao médico a Espanha e o aviso foi feito através de uma nota informativa da Direcção-Geral da Saúde [...]» (i, 10 de Abril de 2010). Dito isto, e admitindo-se que a decisão seja razoável, ela exige, no entanto, que o Governo clarifique quais os critérios e circunstâncias que permitem aos utentes recorrer aos serviços de saúde do outro lado da fronteira, como acontece, por exemplo, com a célebre maternidade de Elvas a funcionar em Badajoz. Ou ainda, o que justifica contratar médicos espanhóis em detrimento da contratação dos serviços das unidades de saúde desse país para estas populações da fronteira? Estaremos perante um caso semelhante ao das SCUT, para as quais havia tantos critérios mas afinal tem imperado uma política de arbitrariedade por explicar?
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