Esta entrada do Diário de Bordo trata duma peregrinação. A Fátima, ao Vespa World Days 2010. O que leva um peregrino a realizar uma via sacra de 300 kms entre Braga e Fátima num ciclomotor? Dois motivos. Por um lado, uma paixão e o desejo de marcar presença no principal evento Vespista do calendário internacional. Presença essa feita de sacrifício, suor e lágrimas (vá lá, as lágimas talvez seja excessivo), com a Vespa sempre a rolar até ao destino, a lembrar as longas jornadas do antigamente, do terceiro quartel do século passado (1950-1975). Por outro lado, reconheça-se, alguma inconsciência à mistura e o desafio de testar os limites do corpo e da máquina, os dois com capacidades escassas. E esta é daquelas coisas que se deve fazer pelo menos uma vez na vida. Está feito. E disso o Diário de Bordo vai dar conta em próximas edições.
