«O Inverno de 1967 foi terrível para Chloe Wofford. Com dois filhos, entre as tarefas profissionais das nove às cinco e os afazeres domésticos, pouco tempo lhe restava para o repouso. Porém, após o jantar, lavada a loiça, deitadas as crianças, Wofford iniciava uma segunda vida, secreta. Na companhia de um maço de cigarros e da neve que cobria a cidade, Wofford transformava-se em Toni Morrison, a romancista. Vencendo a fadiga com chávenas de café, escrevia a história de uma menina negra que desejava ter olhos azuis. Assim surgiu o primeiro de vários livros, verdadeiras obrasprimas,que lhe valeriam o Prémio Nobel da Literatura em 1993.[...]»
2011-06-17
Os escritores também lavam a louça
Para todos aqueles que necessitam de escrever no seu dia-a-dia, João de Mancelos dá dicas deveras úteis no seu texto "Perigo! Escritor em ação", publicado no número de Maio da revista Os Meus Livros.