A rentrée. E com ela, alguns registos da silly season. Jacinto e Zé Fernandes de A Cidade e as Serras. Estrondoso. O Discovery Travel & Living, um canal com uma fórmula de conteúdos gratificante. Um disparate do PR a quem apetece provocatoriamente propor que ninguém poderá ter mais do que uma pensão de reforma. A BBC e os inícios de tarde a anteceder a piscina com Escape to the Country e os Hairy Bikers. Uma tese de doutoramento de Coimbra viajada, a que nunca lhe ocorreu sair da mochila. A solidão dos números primos, de que já tinha ouvido falar, mas só agora descobertos circunstancialmente no canto da recepção do Victory Village. As indecências do Padre Amaro e a tragédia da Amélinha, a mostrar que existem outros números. O Master Chef, único programa a reunir toda a família em frente à TV, uma excelente prova do talento que por aí abunda nas pessoas comuns. As hesitações e o incrementalismo titubeante do Governo. Os 600 mil euros do candeeiro da entrada da casa de José Eduardo dos Santos na Quinta do Lago, casa a que já tinha posto os olhos na fase de construção, a fazer lembrar uma imponente biblioteca. O regresso de George Smiley, um anti-herói da adolescência e a procura duma toupeira. Outros heróis no mais recente John le Carré com leitura interrompida a meio. Em Perm? Uma viagem terrestre entre Moscovo e Vladivostoque contada nas páginas do Le Monde. A hérnia discal - ou que raio aquilo é - deveras limitadora há quase um mês. O Rosé do Sado comercializado por pouco mais de um euro com a marca Pingo Doce, a provar (pouco doce e alcoólico) que se encontram bons negócios por aí. Os projectos de reconversão de casas, tipícos da época e de mentes desocupadas. Os primeiros passos de Luísa e do Primo Basílio, ora Eça. Um clima de bradar aos céus para veraneantes, a prometer um setembro quente. A vindima antecipada, mas ainda assim com as uvas por provar. As saudades da Vespa para cortar o ar e o vento.