«Começou com uma banda muito má de que não me lembro o nome, nem me quero lembrar. coisa mística, para a qual já não tenho muita paciência, e péssimos músicos. para esquecer.
Doug bem gordinho e sozinho mais uma ou duas percussões e a sua guitarra acústica de 12 cordas. Cenário simples, apenas com três bandeiras estendidas atrás: sol invictus em vermelho sobre fundo preto, o arco-íris a afirmar a sua homosexualidade e a uma caveira prateada em fundo preto. muita luz, apenas assegurada por focos fixos. Houve casalinhos a dançar.
gente a dançar. muita diversão e nem rasto de cabeças rapadas. um verdadeiro concerto de folk. o homem sentiu que se pode libertar e libertou-se. até trocou o german wine por portuguese wine. deve ter tocado grande parte dos temas mais conhecidos, se não todos. foram cerca de 2 h de concerto. muito boa versão do heaven street e do wine and roses. tocou o klaus barbie!! mas com muito calor e muito suor. o homem deve ter sofrido muito nos dois primeiro temas, em que veio de máscara. mas assim que percebeu que não havia cabeças rapadas nem nada do género libertou-se. quatro ou cinco encores.
o bilhete vinha com um cd single com duas versões do heaven street (mk I e mk II, como nos carros), que levou autógrafo e dedicatória. deu direito a bacalhau e a duas de treta com o doug e tudo. tipo simpático e conversador. confirmou-me que está a viver na austrália com numa espécie de quinta com o atual companheiro.
uma tipo que foi ver o concerto comigo e que os tinha visto no UK duas vezes durante os 90, estava surpreendido com o ambiente folclórico do concerto que constratou muito com a seriedade dos anteriores. no fim chegou a comentar isso com o Doug, que lhe disse que à época não era profissional rir-se lol!
resumindo, foi bom e sem a treta mística. just good music.»
Desta vez não fui ver o concerto de Death in June, no passado dia 15 em Lisboa. Mas o Filipe Figueiredo com quem aliás tinha ido ver a mesma banda à Voz do Operário há um século atrás, relatou o evento que decorreu na ... Casa dos Lafões. Com a devida autorização, ficou aqui partilhado.