«[...] Um jornalista e uma jurista juntaram-se para fazer um levantamento da má despesa pública. Ele chama-se Rui Oliveira Marques, ela Bárbara Rosa. Os dois dão exemplos de gastos excessivos que às vezes não têm explicação à primeira vista. Ora vejamos: um site, do Douro Valley, que custou aos contribuintes 600 mil euros, um autarca entrevistado por seis mil euros ou relógios de ouro de quase 32 mil euros para oferecer aos funcionários da câmara de Almada.[...] Uma conta de telemóvel de 765 mil euros em apenas dois anos, assinaturas do Finantial Times no valor de 15 mil euros: tudo facturas do Banco de Portugal. Fora uma escultura para Oeiras de mais de um milhão de euros. Entre os exemplos encontra-se ainda o caso do município de Beja, onde em 2010 os salários da Assembleia Distrital estiveram em causa. Ainda assim, em 2011 investiu perto de 75 mil euros no Festival do Amor.[...]» (Diário Económico, 18 de julho de 2012)