Há quem case pela Igreja com a benção de Deus. E há quem proponha formulações matemáticas para o mesmo fim, assim mesmo como quem calcula umas derivadas! Não fosse o casamento uma coisa séria, até apeteceria dizer: venha o diabo e escolha! O debate proposto - não confundir com curso pré-matrimonial - decorre hoje mesmo, pelas 17 horas, no Anfiteatro da Escola de Ciências da Universidade do Minho, com colóquio proferido por Artur Rodrigues.
«O risco e a incerteza são características indissociáveis das escolhas que o ser humano tem que fazer. São-no ainda mais no caso das decisões financeiras dos indivíduos e das empresas. As escolhas traduzem-se em opções que uma empresa tem à sua disposição: diferir um projeto de investimento, abandoná-lo em caso de adversidade ou expandí-lo em caso de sucesso, são apenas alguns dos exemplos mais simples dessas "opções reais". Os indivíduos têm também muitas opções reais à sua disposição, sendo o casamento uma delas. Os contributos da matemática são fundamentais para avaliar este tipo de escolhas contingentes. Na apresentação serão exploradas algumas destas opções reais e os contributos da matemática para a sua avaliação.»