

Para uma melhor caraterização do percurso, nada melhor do que recorrer às palavras do material de promoção do trilho: «A partir do centro da Vila o percurso desenvolve-se pela encosta das Carvalhiças, através de arruamentos existentes pela encosta das Carvalhiças, cruzando o regato Rio do Porto na Ponte Pedrinha. Segue-se um pequeno troço em que o trajecto coincide com a Avenida 25 de Abril, que estabelece a ligação ao Centro de Estágios. Chegado a este ponto, o percurso atravessa o coração do Centro de Estágios até atingir o pinhal, junto à área técnica da Piscinas Municipais Descobertas, onde se inicia um tramo de 150ml em caminho de terra e pedra. De seguida o trilho segue sobre o trajecto de uma antiga levada de água, actualmente desactivada, através de um passadiço em madeira com cerca de 1500ml de comprimento e 1,2m de largura. Este passadiço desenvolve-se na encosta do rio Minho e permite aos utentes apreciar as magnificas vistas sobre o património natural do rio Minho e a sua envolvente directa. O passadiço termina numa pequena área de lazer, seguindo o trilho, também na encosta do rio Minho, até ao Centro Hípico de Melgaço através de caminho em saibro. A partir deste ponto o trilho desce até à Veiga de Remoães, atravessando aquela zona agrícola. Finalmente, depois de entrar no núcleo urbano de Remoães, o trilho segue até à entrada norte das Termas do Peso pela zona da Folia, onde termina.»

É um trilho de baixa dificuldade no qual destaco três pontos principais. O primeiro ponto de interesse é naturalmente o da partida, na bonita vila de Melgaço. Depois, a meio do percurso, o rio - agreste e deslumbrante - vê-se a partir do passadiço em madeira em zona alta que nos vemos obrigados a percorrer. Nessa zona são também visíveis algumas pesqueiras, património histórico e simbólico duma atividade que, apesar de ter vivido melhores tempos, ainda se vai praticando de forma residual e amadora. Finalmente, o terceiro grande ponto de interesse, no final do percurso, são as Termas de Melgaço, recentemente revitalizadas e abertas ao público depois de imensos anos de relativo abandono.

Pela sua originalidade e pela forma como foi desenhado, captando vários pontos de interesse (outros existem para além daqueles que destaquei), este é um trilho que vale a pena percorrer.
Repórter X, boa vida e sugestões à volta do Apartamento na Quinta do Lago (Almancil, Loulé) e da Casa da Toca (Sá, Monção).