2016-07-18

Dissertação de mestrado

Landscape of Le Cannet, Pierre Bonnard

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Empreendedorismo Académico e Competitividade Regional – Estudo do Impacto do Empreendedorismo Académico na Competitividade de Três Regiões Portuguesas
Lara Isabel Fernandes Leite
2012

«A competitividade regional é fomentada por vários elementos, nomeadamente do ambiente empresarial e das estruturas industrial, tecnológica e institucional das regiões. Vários modelos para a análise da competitividade regional têm vindo a ser implementados com base em indicadores objetivos, como a Formação Bruta de Capital Fixo e o número de patentes registadas por empresas regionais. No entanto, aparentemente, o papel das instituições de ensino superior não são considerados. Da mesma forma, pouco se conhece sobre o impacto das atividades desenvolvidas pelas universidades no aumento da competitividade de clusters regionais. De facto o papel da universidade contribui para o desenvolvimento económico regional de várias formas, através da pesquisa, da criação de capital humano por meio de ensino, do desenvolvimento e transferência de tecnologia, e até na criação de um meio inovador na região. Neste estudo pretende-se investigar a vantagem competitiva que as instituições universitárias incrementam a determinadas regiões. Em particular, analisa-se o papel das instituições de ensino superior na criação de novos negócios, assim como na cooperação com o setor de Tecnologias e Sistemas de Informação, em três regiões portuguesas (Minho, Grande Porto e Grande Lisboa) procurando verificar de que forma fomentam a competitividade empresarial e regional. Neste contexto, partindo de evidência empírica internacional, clarificou-se de que forma as atividades desenvolvidas pelas instituições de ensino superior têm impacto no aumento da competitividade regional, efetuando-se, a partir dessa informação, uma análise do impacto das universidades sobre o sector dos sistemas de informação em três sub-regiões portuguesas, partindo de uma análise estatística. Com o estudo pode-se concluir que as empresas recorrem à cooperação com várias entidades, como as universidades, para colmatar as dificuldades em inovar, e que a magnitude do contributo das atividades desenvolvidas pela universidade não é tao grande como se esperava, no que respeita à competitividade regional.»
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