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Modos de Entrada em Mercados Internacionais – Estudo das Empresas Casais e FDO
Fabrício Neves Barwinski
2009
«A internacionalização cada vez mais deixa de ser uma opção para tornar-se uma necessidade num mundo instável em que as empresas são colocadas à prova em termos de concorrência internacional, quer no mercado externo ou no interno. Diversas são as teorias que buscam compreender este processo e mais especificamente a análise dos diferentes modos de entrada disponíveis para cada empresa para cada mercado. Assumem especial destaque a abordagem nórdica, a teoria dos custos de transacção, a teoria da internalização, abordagem de rede e o paradigma eclético entre outras abordagens menos desenvolvidas como a teoria baseada nos recursos, a teoria da vantagem monopolística, o modelo relacionado à inovação, a teoria institucional, a abordagem estratégica e a perspectiva baseada no conhecimento. A escolha do modo de entrada é uma decisão de enorme importância para as empresas, pois tem impacto na performance internacional da empresa. Pode-se dividir os modos de entrada entre três grupos principais, exportações, alianças estratégicas e investimento directo no exterior. As exportações podem ser directas, indirectas ou por cooperativas de exportação. As alianças estratégicas podem ser divididas entre redes de cooperação, contratos de produção, licenciamento, franchising ou joint ventures. Por sua vez, o investimento directo no exterior pode ser realizado através de aquisições ou investimento de raiz. O sector da construção civil assume um enorme peso e importância em Portugal, em termos de geração de emprego, no Produto Interno Bruto e na obtenção de divisas provenientes de mercados internacionais. Este estudo visa, após analisar as diversas teorias relacionadas com a internacionalização e modos de entrada, compreender a influência de diferentes variáveis no processo de decisão de internacionalização. Assim, realizamos um estudo entre empresas do sector da construção da região do Minho, onde as empresas apresentam maioritariamente um cariz familiar.»